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Desenvolvimento do equipamento
- Branco (Profissionais) - Mais distante ainda, normalmente usado por jogadores profissionais.
Preto
ou Dourado (Torneio / Campeonato) - O tee mais longe do buraco e com a maior exposição
a quaisquer riscos maiores; normalmente são usados apenas durante torneios.
Pode haver tees adicionais disponíveis, dependendo do percurso, e podem ser marcados ou coloridos de forma diferente dependendo do clube e do padrão. Um campo para jogadores seniores, por exemplo, pode oferecer uma tee adicional mais para a frente do tee das senhoras, marcado para "senhoras seniores". Um campo municipal pode dispor de tees para "júnior" ou "iniciado".
Num jogo treino, a escolha do tee é uma prorrogativa do jogador (não há regra que proíba um homem de sair do tee mais próximo, nem proíbe uma mulher de usar o tee de competição), mas os jogadores geralmente usam o tee adequado ao seu sexo e / ou idade, pois isso irá proporcionar melhores resultados em função da distância nominal do driver. A organização em grupos de saída no tee é frequentemente encorajada, pois isso acelera o jogo. Nos torneios, os jogadores saiem geralmente do tee "normal" para a sua classe.
Fairway
Após o primeiro tee shot, o jogador bate a bola em direcção ao green. A área
entre o tee e o green onde a relva é cortada mais baixa é chamada fairway e, geralmente,
é a zona mais vantajosa para bater a bola.
Os campos de golfe não tiveram sempre 18 buracos. O Links de St Andrews ocupa uma estreita faixa de terra ao longo do mar. No início do século XV, os golfistas em St Andrews estabeleceram uma barreira através do terreno ondulado, jogando para buracos cujas localizações foram ditadas pela topografia. O percurso era caracterizado por ter 11 buracos, que se distribuíam de uma extremidade à outra da propriedade. Uma vez jogados todos os buracos, voltavam ao início, para cumprir um total de 22 buracos. Em 1764, vários dos buracos foram consideradas demasiado curtos, e por isso foram unidos. O número foi reduzido de onze para nove, de modo que uma volta completa ao links, passou a ser composta por 18 buracos. Devido ao estatuto de St Andrews como capital do golfe, todos os outros percursos seguiram este formato e os campos de 18 buracos passaram a ser o padrão até os dias de hoje.
Campo de golfe
Um campo de golfe compreende uma série de buracos, cada um consistindo
numa área de tee, um fairway, o rough e obstáculos, e um green com uma bandeira ("pin")
e um buraco ("copo"), todos concebidos para o jogo de golfe. Uma volta padrão consiste
em jogar 18 buracos, e a maioria dos percursos de golfe têm esse número de buracos.
Alguns, no entanto, só têm nove buracos, e o percurso é jogado duas vezes por volta.
Outros percursos têm 27 ou 36 buracos e os jogadores escolhem dois grupos de nove
buracos cada, proporcionando novidade, e também por razões de manutenção. Além disso,
existem também os campos par 3, que consistem em nove ou 18 buracos, sendo que todos
são par 3 (o número de pancadas consideradas padrão para um jogador de handicap zero).
Os percursos de golfe mais antigos, muitas vezes em zonas costeiras, são campos de
golfe links, que têm um estilo diferente dos outros. Os percursos não municipais
geralmente incluem uma academia de golfe, e também dispõem uma loja especializada.
Área de saída (tee)
A primeira secção de cada buraco consiste no tee, ou o T-box.
Há normalmente mais do que uma zona disponível onde o jogador coloca a bola, estando
cada uma a diferente distância do buraco (e, possivelmente, com um ângulo diferente
de abordagem para o green ou fairway) para proporcionar dificuldades diferentes.
O ponto de partida é geralmente o mais nivelado possível, com a relva cortada de
forma muito semelhante à de um green, sendo a maioria ligeiramente mais elevada em
relação ao fairway circundante.
Cada tee box tem dois marcadores que mostram os limites da área legal do tee. A área do tee compreende a distância entre os marcadores, e estende-se dois tacos de distância para trás dos mesmos. Um jogador pode jogar a bola do lado de fora da área do tee, mas a bola em si deve ser colocada e batida dentro da área definida. O jogador pode colocar a bola directamente na superfície da relva do tee ou pode colocar a bola num tee (geralmente de madeira ou plástico), com uma altura limitada a quatro polegadas), ou por qualquer outra substância natural, tal como um monte de areia colocada sobre a superfície do tee.
Os marcadores são na maioria das vezes codificados por cores para facilitar a identificação; a ordem das cores, os seus nomes se for caso disso, e a distância de cada tee para o buraco é fornecida no scorecard e / ou nas marcas que identificam cada buraco. A maioria dos percursos dos EUA tem quatro tee-box:
- Vermelho (Ladies ') - Mais próximo do buraco e muitas vezes colocados para minimizar
a influência de grandes riscos, como obstáculos de água, sendo normalmente usado
por mulheres de todas as idades, juniores (até 12 anos), e os jogadores novatos de
qualquer idade / sexo.
- Amarelo (Amadores) - Próximo mais distante, normalmente usado
por amadores.
A área entre o fairway e as marcas de fora de limites do campo, e por vezes também entre o fairway e o green, é o rough, onde a relva é cortada mais alta que no fairway, sendo uma área onde é mais difícil bater a bola. Nos buracos de par 3, o jogador deverá ser capaz de atingir o green com a primeira pancada a partir do tee. Nos buracos mais longos que os par 3, é normal os jogadores necessitarem de pelo menos uma pancada adicional do fairway ou do rough (geralmente devido à grande distância do tee ao green, mas o desenho do buraco pode muito bem influenciar o número de pancadas necessárias).
Típico Dog leg. Esq.: "dogleg à esq.". Direita: "duplo dogleg".
Enquanto muitos buracos são desenhados em linha recta a partir do tee para o green, outros buracos podem curvar ou para a esquerda ou para a direita. Isto é chamado um "dogleg", em referência à semelhança do tornozelo de um cão. O buraco é chamado de " dogleg à esquerda " se a curva é para a esquerda, e um " dogleg à direita" se curva para a direita. Um buraco pode curvar duas vezes, sendo chamado de " duplo dogleg".
Assim como há relva de boa qualidade para os greens, também há de boa qualidade para o fairway e para o rough. A qualidade da relva influencia o rolamento da bola, bem como a capacidade de o jogador tirar um “divot" (na prática, a capacidade de no movimento para baixo acertar na bola, atingindo primeiro a bola, e depois bater na relva e remover uma porção desta quando o taco continua o seu arco). Os fairways nos percursos de prestígio, como o PGA Tour, são cortados baixos. As alturas de corte da relva influenciam o jogo do percurso. Por exemplo, no U.S. Open, a altura da relva é alterada de um buraco para o outro, a fim de tornar o campo mais difícil. Um exemplo disso são os roughs nos U.S. Opens, que muitas vezes têm 3-5 polegadas de altura, dependendo da largura do fairway ou do green. Isso cria dificuldades a um jogador de recuperar depois de uma má pancada.
Algumas variantes de relva utilizadas para fairways e roughs são “bent grass”, “Tifway 419”, “Bermuda”, “rye grass”, “Kentucky bluegrass”, e “Zoysiagrass”. Tal como acontece com outras variedades de relva dos greens, nem todos os tipos funcionam igualmente bem em todos os tipos de clima.
Os buracos muitas vezes incluem obstáculos que são áreas especiais, que têm regras de jogo adicionais, e são geralmente de dois tipos: (1) obstáculos de água, tais como lagoas, lagos e rios, e (2) bunkers, ou obstáculos de areia.
Aplicam-se regras especiais para jogar uma bola que cai num obstáculo. Por exemplo, um jogador não pode tocar o solo ou a água com o seu taco antes de jogar a bola, nem mesmo no ensaio. Em qualquer obstáculo, bola pode ser jogada tal como está sem penalidade. Se não puder jogar no obstáculo, a bola pode ser batida de outro local, em geral, com penalidade de uma pancada. As Regras de Golfe especificam exactamente o ponto a partir do qual se pode jogar a bola para fora do obstáculo. Os bunkers são áreas pequenas ou médias, geralmente a um nível abaixo fairway mas variando a topologia. São cheios com areia e, geralmente, inclui uma parede ou barreira. É mais difícil bater a bola da areia do que da relva, uma vez que a bola pode estar enterrada na areia, e a posição para bater a bola é mais difícil. Como em qualquer obstáculo, a bola no bunker deve ser jogada sem tocar a areia com o taco, excepto aquando da pancada, e não podem ser removidos impedimentos soltos (folhas, pedras, galhos) antes desta.
Além disso, os percursos podem ter outras características de configuração que o jogador experiente deve evitar; há bunkers de terra (poços ou depressões no terreno que não têm areia, mas que precisam de uma pancada alta para os evitar), erva alta ou outra vegetação densa, árvores ou arbustos, penhascos e outras áreas rochosas, encostas íngremes, etc. onde é desvantajoso jogar; estas zonas não são normalmente consideradas " obstáculos" a menos que especificamente assim designado pelo percurso (uma ravina ou um leito seco de um rio pode ser chamado de "obstáculo de água", embora completamente seco).
O putting green, ou simplesmente o green, é uma área de relva cortada muito rente ao redor do buraco, permitindo que os jogadores executem pancadas de precisão. Patar (to putt), é bater uma pancada sobre esta superfície, geralmente com o taco "putter", que tem um loft (ângulo da cabeça do taco) muito baixo, de modo que a bola rola suavemente no chão, e em direcção ao buraco. A forma e a topologia do green pode variar quase sem limites, mas para efeitos práticos, o green é geralmente mais plano do que outras áreas do percurso (apesar de encostas suaves e ondulações serem um desafio extra para os jogadores que devem levar em conta essas variações na sua linha de jogo ) e, normalmente, não inclui quaisquer obstáculos, como areia ou água (embora esses obstáculos possam estar - e muitas vezes estão - colocados ao lado da green).
O green é geralmente rodeado por relva ligeiramente mais alta (cortada à mesma altura que a do fairway), e, em seguida, por rough. Esta relva alta entre o green e rough é conhecida como franja (fringe) e tem por finalidade desacelerar e parar as bolas que rolam ao longo do green após uma pancada de aproximação ou um putt mal medido, impedindo-a de sair do green. Embora se possa patar nesta zona, a relva mais alta pode interferir com a trajectória da bola, pelo que os jogadores muitas vezes optam por usar um taco com muito loft ou um ferro para fazer um "chip shot" ou uma bola corrida (chip and run), em que a bola voa alguns metros e depois rola ao longo do green como um putt normal.
A relva do green é cortada muito baixa para que uma bola possa rolar por uma longa distância. O tipo mais comum de relva para regiões com invernos frios, e verões temperados (ou seja, não muito quente, como no sul e sudoeste dos Estados Unidos) é o bent grass. Um green consiste num tapete fino de modo a que o mau tempo não seja um factor importante para manutenção do percurso. Estes são considerados os melhores greens porque podem ser cortados a uma altura extremamente baixa, e uma vez que podem ser semeados. A bent grass não tem grãos, o que a torna superior como superfície de putting. No entanto, a bent grass pode ser infestada de poa annua, uma planta daninha de eliminação dispendiosa e demorada.
Os putting greens não são todos de igual qualidade. Os melhores são bem mantidos para que a bola role suavemente sobre a relva cortada rente. A água em excesso pode ser removida de um putting green com um aparelho chamado rodo ou um rolo. O golfista descreve um green como rápido, se uma ligeira pancada leva a bola a rolar uma longa distância; contrariamente, no green lento é necessária uma pancada mais forte para a bola rolar a mesma distância. A velocidade exacta de um green pode ser determinada com um medidor stimp meter. Fazendo várias amostragens de medições, podem-se comparar campos de golfe, em termos de velocidade média dos greens. É, no entanto, ilegal pelas Regras de Golfe testar a velocidade de um green durante o jogo, fazendo rolar uma bola para perceber o atrito do green.
A maioria dos percursos de golfe tem buracos com par-3, -4 e -5, embora alguns incluam par-6. (O CC Ananti e o campo de golfe Satsuki em Sano, Japão são os únicos campos com buracos par 7). As distâncias típicas para os vários buracos a partir o tee padrão são as seguintes.
Homens
- Par 3 – 250 yards (230 m) ou menos
Par 4 – 251–450 begin_of_the_skype_highlighting 4 – 251–450 end_of_the_skype_highlighting yards (230–410 m)
Par 5 – 451–690 begin_of_the_skype_highlighting 5 – 451–690 end_of_the_skype_highlighting yards (412–630 m)
Par 6 – 691 yards (632 m) or more
Senhoras
- Par 3 – 210 yards (190 m) ou menos
Par 4 – 211–400 begin_of_the_skype_highlighting 4 – 211–400 end_of_the_skype_highlighting yards (193–370 m)
Par 5 – 401–575 begin_of_the_skype_highlighting 5 – 401–575 end_of_the_skype_highlighting yards (367–526 m)
Par 6 – 575 yards (526 m) ou mais
Percursos mais difíceis ou mais fáceis podem ter buracos mais longos ou mais curtos, respectivamente. O terreno pode ser também um factor a considerar, de modo que um buraco com um longo declive pode ser classificado par 4, mas um buraco curto com subidas ou especialmente traiçoeiro pode ser classificado par 5. Os jogadores profissionais geralmente jogam a partir de um tee de longa distância (do tee de Campeonato) que está colocado atrás de tee dos amadores, o que aumenta a distância típica de cada par; um buraco par-3 pode ter até 290 jardas (270 m ), e o par-4 mais longo pode medir até 520 jardas (480 m). Isto compensa a maior distância que os jogadores profissionais alcançam nas pancadas do tee e do fairway, em comparação com o jogador médio de “bogey".
Outras áreas
Algumas áreas do percurso são designadas como "terreno em reparação"
(GUR), onde os Greenskeepers estão a fazer reparações ou quando o percurso foi danificado.
A bola que cair nesta área pode ser levantada e em seguida jogada fora da GUR sem
penalidade. Certas construções feitas pelo homem no percurso são definidas como obstruções
(por exemplo, marcas de distância ou jardins), e as regras específicas determinam
como um jogador pode proceder quando seu jogo é impedido por elas.
Campo de prática (Driving range)
Muitas vezes, um campo de golfe inclui nas suas instalações
uma ampla zona de prática ou driving range, geralmente com putting greens, bunkers
e áreas para bater ferros e madeiras. Marcas indicando as distâncias são normalmente
incluídas no campo de prática para dar informações ao golfista. Os campos de prática
também se encontram em instalações separadas, fora do campo de golfe, onde os jogadores
podem simplesmente bater bolas para a prática ou por prazer.
Pode também existir um percurso de prática (muitas vezes mais curto e mais fácil de jogar do que um percurso completo), onde os jogadores podem medir a distância que podem conseguir com um taco específico, ou para melhorar a sua técnica de swing. Percursos de prática, muitas vezes consistem em buracos de um layout antigo, que são mantidos e tratados para fins de treino ou buracos de substituição, se um ou mais buracos se tornam injogáveis; um campo de golfe de 21 buracos, por exemplo, irá ter três buracos adicionais que podem ser usados para a prática ou como substitutos de um buraco inundado ou danificado.
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Evolução dos campos de golfe
Componentes dos tacos
Conjuntos de tacos
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Putter
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